A palavra “organização” vem do grego “organon”, que significa “organismo” ou “instrumento” de trabalho. Assim, o filósofo grego Aristóteles tem o conjunto de suas obras lógicas chamadas de Órganon, já que, para a Filosofia, a Lógica é o instrumento crucial de seu funcionamento.

Nesse sentido, as feiras também são o Órganon de Feira de Santana: o instrumento de trabalho e sobrevivência de milhares de feirenses e regionais, que transitam pelas feiras da cidade comercializando seus frutos, verduras, raízes, roupas, sucata e o que mais for possível.

Mas, como o leitor deve saber, as feiras desse entroncamento não obedecem ao rigor lógico aristotélico. Paradoxalmente, a feira está longe do que contemporaneamente entendemos por organização: limpeza, economicidade, eficiência, normatização, regularidade etc. Por aqui, a feira se manifesta caótica, desarrumada, assimétrica. Multicolorida, improvisada, suja.

O arranjo dos espaços ocorre de acordo com as necessidades e habilidades de seus artífices. Lonas, tábuas, carrinhos, mesas, bancadas, mãos, costas, cabeças: tudo existe em função da exposição dos insumos, da atração ao freguês.

Não adianta a burocracia quadricular. A feira tem vida própria e insurge-se porque o molho de coentro e a rede de tomate precisam sair. Se o lugar passa gente, é feira. O demais é secundário.

Então, em cada esquina de movimento, o empreendimento brota, clandestino e ostensivo, violando qualquer ambição de cidade previsivelmente higienizada.

Pode-se dizer que Feira de Santana é quase toda uma só feira, que se intensifica mais ou menos em certos espaços de acordo com os momentos econômicos, políticos e sociais. É como um pé de planta, que, desfolhado, volta a brotar sempre, pois a raiz se mantém intacta.

O surgimento da feira, e da Feira

A feira livre de Feira de Santana

A velha feira é o olho d’água do manancial histórico da sertaneja cidade de Feira de Santana – Vicente Moreira 

Essa frase do professor Vicente Moreira ilustra bem como a história da feira está entrelaçada com a história de Feira.

Conta a história que a cidade de Feira de Santana surgiu a partir do povoamento que foi se formando ao redor da capela erguida pelo casal Tenente Domingos Barbosa e Ana Brandão em devoção à Santa’Ana, em um local chamado Alto da Boa Vista. O ponto aglutinador desse povoamento eram as trocas comerciais que foram se estabelecendo ao redor da capela entre transeuntes, tropeiros e boiadeiros que ali paravam para descansar antes de seguirem viagem em direção aos portos de Santo Amaro e Cachoeira.

Segundo o pesquisador norte-americano Rollie Poppino, um dos principais estudiosos sobre o surgimento da Princesa do Sertão, três motivos favoreceram a emergência da feira livre e o crescimento do povoado: 1. A localização estratégica, uma vez que ela se situava no caminho direto entre o Recôncavo e as pastagens de Mundo Novo, Jacobina e Médio São Francisco; 2. O povoado estava rodeado de excelentes pastagens naturais; e 3. A região disponibiliza água em abundância para os animais que por aqui passavam uma vez que era atravessada por dois rios e numerosos riachos.

Com isso, a feira livre que se localizava na Fazenda Olhos D’Água ganhou cada vez mais notoriedade na região e passou a ser chamada de Santana por causa da capela, que era ponto de encontro. Assim, a feira livre pode ser considerada o fermento que proporcionou o florescimento do Povoado de Santana dos Olhos D’Água. Estamos falando do tempo em que as casas ainda eram cobertas de palhas e as paredes das casas feitas de barro amassado. A iluminação das casas era à base da luz de vela, candeeiros de querosene, lamparinas ou luz de acetileno (gás produzido pela ação da água sobre o carboreto) e as ruas eram iluminadas com lampiões a querosene que se apagavam às dez da noite.

No ano de 1819, quando o pululante povoado galgou o status de vila, a feira começa a ganhar destaque e reconhecimento ao ser incorporada no nome da emergente Vila de Sant’anna da Feira. Em 1860, a atividade comercial na Vila é tão relevante que comerciantes locais concedem a ela o título de “Empório do Sertão Baiano”. Os anos vão passando, a feira e as relações comerciais vão se intensificando a tal ponto que, em 1873, a vila é reconhecida oficialmente com o nome de Cidade Comercial de Feira de Santana.

A Feira Livre de Feira de Santana

A Feira Livre de Feira de Santana. Foto: Acervo UEFS

Uma curiosidade: Até 1860, o contato com Feira de Santana era feito através de caminhos utilizados para o transporte do gado bovino. Tudo o que fosse comercializado no município era transportado por cavalos e mulas. Sequer haviam estradas adequadas para outro tipo de condução, como escreve Poppino (1968, p. 59):

[…] Muito poucas estradas eram apropriadas para carroças de boi, de modo que todos os produtos se transportavam nas costas dos animais. Os negociantes que vinham a Feira de Santana comprar produtos agrícolas, muitas vezes adquiriam animais para levar as mercadorias para os mercados da Cidade do Salvador, ou para as embarcações que os esperavam em Cachoeira – Rollie Poppino

Posteriormente, a pesquisadora Ana Angélica de Morais relata que o primeiro transporte coletivo foi a marinete, um ônibus azul que carregava pessoas, animais e todo tipo de mercadorias que seriam negociadas na feira. O apelido desse primeiro transporte era “Baleia”. Quanto ao dia da semana que estava em vigor, até 1854, a grande feira livre era realizada às terças-feiras. Depois mudou para os domingos e, em 1974, por influência do Padre Ovídio de São Boaventura, ficou definida sua realização às segundas-feiras. Por mais católico que fosse o público feirense, a coexistência “missa-feira”, aos mais sensatos, era um embaraço a ser evitado.

Ana também relata que a feira ocupava uma área de oito quilômetros quadrados, e já chegou a reunir seis mil feirantes da cidade e de outros municípios do Estado. Quanto à disposição temporal, a professora Alessandra Araújo conta que já na quinta-feira à tarde os feirantes começavam a mobilizar o centro da cidade, instalando suas barracas para a feira de sábado. Estas já ficavam prontas para a segunda-feira, só sendo desarmadas a partir de terça-feira pela manhã. Assim, o trânsito de veículos no centro só era liberado entre terça à tarde e quinta pela manhã.

A professora Ana Rita Neves também explica que, outrora, a venda de bananas era realizada em um lado da Praça João Pedreira (aquela que, hoje, fica perto da Prefeitura e do Mercado de Artes, na Getúlio Vargas). Do outro lado da praça, por sua vez, se vendia carne do sol e toucinho.

Na rua Marechal Deodoro, ficava a feira de móveis e, no final da Getúlio Vargas, a feira de madeiras. Os camelôs, com seus artigos de confecção, bijuterias e calçados plásticos, tinham pontos nos principais passeios públicos da cidade. No interior do Mercado Municipal, encontravam-se as carnes verdes, farinhas de guerra, cerâmica, louças, pássaros e artesanatos.

O professor Vicente Moreira conta que “a velha feira” reunia pessoas de mais de 80 municípios baianos e vendia artigos de plástico vindos de São Paulo, peças de barro vitrificado de Sergipe, cachaça de Minas Gerais e do Nordeste, principalmente de Pernambuco, Alagoas e Paraíba. Os poucos espaços que sobravam nas ruas e praças ocupadas pela feira livre eram disputados pelos violeiros, repentistas, cantores, “mulheres que viram lobisomem” e “engolidores de fogo” que atraíam a atenção dos compradores e transeuntes que iam à feira em busca de diversão e entretenimento.

Sobre a feira livre como ponto de encontro e diversão, o professor Vicente Moreira elucida que “a feirinha” era um conjunto de barracas que vendiam comidas e bebidas típicas desde a madrugada de sexta-feira, à luz de fifós e ao som de pandeiros, zabumbas, sanfonas. As barracas serviam comidas típicas tal como o tradicional feijão de macaco com ensopado de boi, porco ou carneiro e bebidas como a famosa “fôia pôde” (cachaça com ervas em infusão).

A Feira que incomoda

A feira livre de Feira de Santana

Para grande parte da população feirense, baiana e nordestina, a feira livre de Feira de Santana era o grande evento social da semana. Todavia, esse sentimento de fascínio com a feira não era unânime.

Setores da elite econômica do município queixavam-se e acusavam a feira livre de medieval, anti-higiênica, poluidora e responsável pelo engarrafamento no centro da cidade. As barracas tinham “péssimo aspecto” e eram concorrência “desleal” com o comércio ordinário. Acusavam as feiras de ser um “péssimo” cartão de visita para o turismo. Tornava “feia” a vida urbana de Feira de Santana.

Com esses argumentos, aumentaram-se as pressões para que o poder público interviesse na organização da feira (que deixaria de ser livre). Dessa forma, o Poder Municipal cede às pressões e, sob o pretexto da reorganização do espaço urbano e da necessidade de higienização, cria, em 1974, aquele que ficou conhecido como o “Projeto Cabana”.

Conduzida pela empresa “PRANE S.A.”, a construção do Centro de Abastecimento ocorreu a partir de setembro de 1975, quando a Prefeitura Municipal de Feira de Santana publicou no Diário Oficial do Estado e jornais da época os procedimentos de licitação, edital de concorrência a empresas interessadas na construção e desapropriação de imóveis no local escolhido para a implantação do Centro de Abastecimento.

O jornal Feira Hoje de domingo, no dia 7 de novembro de 1976, publicou a seguinte reportagem, intitulada “Inauguração do Centro de Abastecimento”:

Com a inauguração hoje do Centro de Abastecimento, onde recursos de alta monta foram investidos, graças a participação decisiva do Banco do Nordeste do Brasil, a cidade passa a ocupar uma melhor posição no cenário nacional, no setor de abastecimento, centralizando um comércio amplo e variado, que conseguiu vencer as limitações do Mercado Municipal e até mesmo a dimensão de longas ruas e avenidas do centro da cidade. – Jornal Feira Hoje

O projeto “Memória da Feira Livre da Feira de Santana”, coordenado pelo professor Vicente Deocleciano Moreira, relata que 10 de janeiro de 1977 foi o último dia da feira livre, que foi “extinta” (sic) pelo decreto do Poder Municipal.

O jornalista Adilson Simas lembrou, citando seu colega Hélder Alencar, que a extinção da feira completou 40 anos em 2017:

Dez dias antes do último dia de feira livre, ou seja, no dia 1º de janeiro de 1977, o jornalista Hélder Alencar demonstra toda sua revolta e indignação com o fim da feira livre no centro da cidade. Para esse jornalista, ‘o que deveria ter sido feito, planejado, e executado era a higienização da feira livre, bem como deveriam ter sido disciplinados os seus dias e horários de funcionamento. Assim, se a feira livre era uma doença, ficaria curada. A dose de medicamentos que lhe deram, entretanto, foi forte demais: a feira livre de Feira de Santana morreu.’ – Adilson Simas 

A feira resiste

Quarenta e um anos se passaram desde que o jornalista Hélder Alencar realizou o diagnóstico da “morte” da feira livre. No entanto, como bem lembra o jornalista Jânio Rêgo, a tese pode ser, no mínimo, relativizada:

A feira livre nunca saiu de verdade. Não conseguiram matá-la. E o que se percebe agora nessa ‘discussão’ são quase os mesmos discursos de ‘progresso’ e ‘insegurança’ de 40 anos atrás, mostrando que o calçadão da Sales e a avenida Marechal são a prova mais incômoda de que a feira livre está viva – Jânio Rêgo

O primeiro contragolpe na extinção da feira livre foi dado quando ela ainda existia, no ano de 1960. Naquela época, a estação de trem situava-se na atual Avenida João Durval e era chamada de “estação nova”, já que tinha sido construída em substituição da “estação velha”, localizada onde hoje é o Feiraguay.

Em 5 de junho de 1960, o feirante Epifânio Cundes Ferreira, que já comercializava carne de porco no Mercado Municipal, percebeu que o trânsito de pessoas na estação de trem lhe renderia uma boa freguesia e, então, instalou uma banca de carne, a primeira do que se tornaria a Feira da Estação Nova.

Epifânio Cundes Ferreira, fundador da feira da Estação Nova

Epifânio Cundes Ferreira, fundador da feira da Estação Nova

“Eu trouxe um porco baé, que era o favorito, porque tinha banha, tinha toucinho e o povo pegava essa banha pra fazer óleo. Na primeira vez, vendi, o povo gostou, na outra já trouxe dois porcos, e aí começou”. Ao perceber o sucesso do empreendimento, Seu Pifa, como é conhecido, chamou amigos para aproveitar a oportunidade. “Chamei um amigo chamado Faustino e outro chamado Epifânio Abade: ‘vamos lá na Estação que o comércio lá vai dar bom’. Eles não acreditaram muito, mas aí um trouxe carneiro e o outro trouxe boi e então começou. A feira começou por aí!”. Em 2017, com a Feira da Estação Nova em pleno funcionamento, Epifânio foi homenageado tendo seu nome colocado no setor de carnes e laticínios, chamando-se, assim, Centro Comercial Epifânio Cundes Ferreira.

Como se vê, as feiras não surgem por decreto.

As dinâmicas das feiras

Feirinha da Estação

Dona Nilza trabalha na feira do Tomba desde 1980, vendendo uma grande diversidade de frutas, verduras, legumes e hortaliças. Já que a feira ocorre aos domingos, precisa aprontar tudo no sábado.

“Pago o frete de um carro pra trazer as coisas do Centro de Abastecimento pra cá. Compro tudo fiado e pago com oito dias”, diz ela esboçando uma prática comum entre comerciantes nas feiras do Tomba, Estação Nova e Cidade Nova, as maiores feiras da cidade.

Dona de um sorriso expressivo, Dona Nilza conta com a ajuda de uma filha para a labuta. Perguntada sobre o que faz para se divertir, ela diz: “assisto minha novela em casa, e vou pra igreja dia de terça e quinta”.

Embora o Centro de Abastecimento seja a fonte predominante de produtos das feiras espalhadas pela cidade, existem também comerciantes e pequenos agricultores de localidades circunvizinhas que trazem seus produtos para vender por aqui, a exemplo dos distritos e de pequenos municípios como São Gonçalo, Tanquinho e Coração de Maria.

Dona Nilza, da feirinha do Tomba. Foto: Val Silva

Dona Nilza, da feirinha do Tomba. Foto: Val Silva

O movimento econômico das feiras geralmente entra em declínio na segunda quinzena do mês. A Feira “forte” é mais próxima do dia primeiro, quando os salários dos trabalhadores estão na conta.

Mas a feira “fraca” não parece desanimar os feirantes, que se utilizam da criatividade e dos laços de confiança com a clientela para fechar vendas. Ali todos estão sempre dispostos a chegar ao ganho mínimo, para garantir as expectativas do dia: geralmente pagar as contas e dívidas de subsistência que possuem.

A abordagem dos comerciantes para chamar o freguês vão desde anúncios de promoções e baixa de preços, passando por aboios que anunciam o melhor produto e cantorias rimadas que compõem a sinfonia da feira livre: “Olha o feijão! / É o barato, é o melhor / Pra quem tem pouco dinheiro na mão”. Quando o cliente passa, é abordado: “quiabo, freguês?”. A recusa não gera qualquer constrangimento. É possível reconhecer até certa gratidão.

Um movimento notório nas feiras dos bairros é o declínio do comércio de confecções e de pássaros. O primeiro parece estar sofrendo com as diversas concorrências na cidade (desde o Feiraguay até os vendedores que fazem vendas em domicílio). O segundo sofre com a fiscalização dos órgãos de atuação ambiental e a crescente conscientização da população.

Por outro lado, no entorno das feiras, geralmente se estrutura o comércio formal: lojas que realizam venda de suprimentos diversos – de materiais de construção a insumos agropecuários. Aproveitam o fervilhar de gente para aumentar o caixa da semana.

O cheiro, as cores e os sons da feira

Feira da Estação Nova

Mas as feiras são muito mais que venda e compra de mercadorias. Para muitos, a feira é lugar do entretenimento, da cerveja com mocofato, do dominó, da relação jocosa com o freguês e com o vizinho de banca.

Enquanto cachorros perambulam em busca de pelancas e ossos descartados pelos magarefes, um homem pronuncia galanteios a uma mulher com quem divide uma garrafa de cerveja.

Perto dali, vários bares tocam o arrocha que embala a bebedeira de clientes que esperam o tira-gosto cheiroso que vem da churrasqueira ou do fogão ensebado: tripa frita, carneiro cozido, sarapatel etc.

Do outro lado, o caldo de cana com pastel é um dos pontos altos. Muito movimento e trabalhadores nessa atividade servindo quem aproveita a feira da semana para apreciar o lanche. Os copos são preenchidos sem parar: “pode comer e só paga se tiver satisfeito”, diz um vendedor.

A feira é generosa em sua escala de cores: os vermelhos dos tomates maduros e das carnes sanguíneas. O amarelo do melão e das bananas. O marrom das raízes. O branco das tapiocas e beijus. O verde de quase tudo.

O espetáculo organoléptico é deslumbrante.

O que será das feiras

O futuro das feiras

O Centro de Abastecimento de Feira está passando por um novo plano de reestruturação e reorganização, com a implementação do projeto que visa construir o “Shopping Popular”.

Tal como a implementação do Centro de Abastecimento no século passado, o empreendimento do poder público causou muitas reações contrárias à sua execução. A tese da Prefeitura, novamente, é de organização e higienização do centro comercial de Feira de Santana, que já vê surgir outras grandes feiras espontâneas, a exemplo do que acontece ao longo de toda a Rua Marechal Deodoro.

A pergunta que convém é: qual capacidade uma estrutura imobiliária terá para controlar um fenômeno cultural que sobrevive há muitas décadas, mesmo com reiteradas tentativas burocráticas de contenção?

Mesmo nas feiras já reconhecidas, como a feira do Tomba e a feira da Estação Nova, há uma plasticidade em sua (des)organização, e os espaços vão sendo utilizados criativamente pelo Órganon da feira.

É preciso deixar tudo como está e assistir a feira engolindo cada espaço público do centro comercial e das principais praças, calçadas, ruas e avenidas da cidade? Ou limpar definitivamente os logradouros de qualquer manifestação da semente originária da Feira de Sant’Anna?

Talvez seja possível dançar com esse fato cultural, reconhecendo-o como patrimônio e sustento maior do nosso povo. A feira é, e sempre será, a característica fundamental dessa terra, com seus improvisos, oportunismos, multiplicidades, confusão e simplicidade criativa.

Qualquer iniciativa, por aqui, que despreze esse horizonte está no caminho da ineficácia, do paliativo. É como desfolhar uma árvore: a raiz sempre sustenta o futuro de novas brotações.


OBRAS CONSULTADAS:

  • “Conhecendo Feira de Santana” – Ana Rita de Almeida Neves.
  • “Conhecendo Feira” – Olhares sobre a cidade, de Ana Angélica Vergne Morais.
  • “Feira de Santana”, de Rollie Poppino.

TEXTO:

Danillo Ferreira, Matheus Rios e Felipe Oliveira.

REVISÃO:

Ena Lélis.

FOTOS:

Val Silva, Danillo Ferreira.