Uma das curiosidades pouco esclarecidas entre os feirenses é sobre o nome dos bairros da cidade, que possuem origem diversa e contam um pouco a história e cultura locais. Fizemos uma pesquisa em livros, sites e blogs para tentar desvendar a raiz da nomenclatura de cada localidade, e chegamos aos resultados a seguir.

Caso encontre erros, discordâncias ou queira acrescentar informações para a segunda parte desse levantamento, deixe um comentário. Confira:

Brasília

O bairro se chama assim em homenagem à Capital Federal, que estava sendo construída à época em que o bairro estava sendo estruturado.

Pedra do Descanso

O bairro leva esse nome devido a ter sido o local em que Lucas Evangelista, o Lucas da Feira, utilizava para descansar após suas incursões pela Bahia.

CASEB

O Governo da Bahia tinha nesse bairro um armazém, onde depositava insumos que socorriam a população em tempos difíceis, não permitindo as grandes altas no preço dos produtos e funcionando como regulador de mercado. Na região do entorno da Avenida João Durval, antiga Avenida Anchieta, existiam apenas dois prédios: um deles era da Usina Itapetingui e o outro, onde hoje fica a Cesta do Povo, funcionava o armazém da CASEB (Companhia de Armazéns e Silos do Estado da Bahia), que deu nome ao bairro.

Parque Ipê

O nome do bairro faz referência às árvores popularmente conhecidas como Ipê (bastante presentes ao longo do canteiro da Avenida Maria Quitéria).

Baraúnas

O bairro Baraúnas recebe essa denominação devido às inúmeras árvores de baraúna que ali se encontravam. Hoje, não é comum ver árvores dessa espécies por lá, que nasceu a partir de uma fazenda de gados, os quais eram vendidos no Campo do Gado Velho e nas feiras livres da cidade.

Com o passar do tempo, a área foi adquirindo importância pelo comércio do gado, atraindo pessoas até mesmo de outros estados, como Sergipe e Pernambuco. Criou-se então currais, matadouros e charqueadas, além das instalações de algumas fábricas.

Parque Getúlio Vargas

Leva este nome pela proximidade, no lado esquerdo de quem vai do centro para o Anel de Contorno, com a Avenida Getúlio Vargas.

Tomba

É o elo entre Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos. Conta-se que o bairro ganhou esse nome porque o trem passava por ali e, em certo dia, alguns vagões tombaram naquela região. É o bairro mais populoso da cidade.

Aviário

O ex-governador Landulfo Alves desenvolveu uma política de renovação da estrutura da Secretaria Estadual de Agricultura, tendo construído quatro núcleos coloniais e duas escolas rurais. Novos métodos agropecuários foram levados a cerca de 70 municípios. Auxiliado pelo Serviço de Colonização do Nordeste, fomentou a cultura do algodão, da mamona e do sisal, criando com essa finalidade uma estação experimental. Em Feira de Santana, instalou um aviário modelo e introduziu a mecanização da lavoura. O aviário, que já não existe, foi instalado justamente no bairro que recebe esse nome.

Calumbi

Também conhecido como jurema-preta, o arbusto Mimosa hostilis, popularmente conhecido como calumbi, deu nome ao bairro, já que a planta era muito encontrada na região.

Gabriela

Uma particularidade do bairro é que a grande maioria de suas ruas, assim como o próprio nome Gabriela, homenageia antigas telenovelas. Alguns nomes de rua do Gabriela: Zazá, Torre de Babel, Indomada e Corpo Dourado.

Sobradinho

Reza a lenda que ali se localizava um sobrado antigo e mal assombrado que assustava toda a população de Feira de Santana. Outra versão contesta a primeira e diz que onde hoje é o bairro do Sobradinho localizava-se um sobrado dos Padres Jesuítas e que servia como depósito de ouro, trazido pelos tropeiros das minas de Mundo Novo e de Jacobina.

SIM

Esse bairro é recente na história do município e ganhou este nome em virtude da instalação do Serviço de Integração do Migrante que surgiu no governo de João Durval Carneiro. O SIM atendia migrantes, possibilitando-lhes alfabetização intensiva, tratamento da saúde, documentação civil e capacitação profissional em até dois cursos, principalmente na área da indústria e da construção civil.

Aviário

O ex-governador Landulfo Alves, a fim de estimular a criação de ave, implantou ali um criatório de galinhas. Diz-se que a idéia era mostrar à população como poderia haver um criatório deste tipo de ave de forma sadia. Atualmente não mais existe esse criatório.

Conceição

Chamou-se Santo Antônio Velho outrora, e foi mais tarde batizado com o nome de Conceição em virtude da construção da Igreja de Nossa Senhora da Conceição (sede da Paróquia Imaculada Conceição).

Asa Branca

O local que hoje é o bairro era uma grande chácara do Sr. Antônio Alves. Nessa chácara vendia-se uma cachaça que tinha por nome Água-ardente Asa Branca. Tempos depois, foi-se loteando esse terreno e assim foi nascendo o bairro.

Eucaliptos

Faz referência ao gênero Eucalyptus, da família Myrtaceae que agrupa as espécies conhecidas pelo nome comum de eucalipto. Ainda hoje são encontradas algumas (poucas) grandes árvores do gênero na região.


Você sabe a origem do nome de outros bairros feirenses, ou tem informações a acrescentar sobre os bairros citados? Deixe um comentário neste post!