O desmatamento traz diversos efeitos trágicos para o meio ambiente: perda da biodiversidade, já que, além dos vegetais, as matas e florestas são habitat de diversas espécies animais; erosão dos solos, e possível desertificação, pois as árvores são protetoras naturais do solo; destruição de rios, pois as matas que ficam às margens dos rios protegem o curso da água e aumento da temperatura, já que as matas fornecem umidade para o ambiente.
Por isso é importante extrema atenção dos poderes públicos na prevenção de queimadas e na repressão a ações danosas do homem contra a natureza. Geralmente, o desmatamento está ligado ao interesse econômico em várias áreas: expansão agropecuária, atividade mineradora, expansão imobiliária e extração de recursos naturais (como a própria madeira das árvores).
Observando os dados do desmatamento em Feira de Santana, fornecidos pelo Atlas de Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, é possível perceber que entre 2005 e 2010 (auge do boom imobiliário no Brasil e em Feira) tivemos uma catástrofe ambiental na cidade, com centenas de hectares desmatados (cada hectare equivale a 10.000 mil metros quadrados).
Até o final de 2015, Feira tinha registrado cerca de 3.300 hectares de Mata Atlântica (veja mapa abaixo). Até quando, não sabemos…
Informações obtidas através do aplicativo “Aqui tem Mata?” com dados do “Atlas de Remanescentes Florestais da Mata Atlântica”, da Fundação SOS Mata Atlântica e do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais – INPE.
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