Estudos mostram que, no Brasil, apenas 15,53% dos alunos de cursos relacionados à computação são mulheres; 79% das alunas dos cursos relacionados com Tecnologia da Informação desistem no primeiro ano e 41% das mulheres que trabalham com tecnologia acabam deixando a área, em comparação com apenas 17% dos homens.

Nesse cenário, nasce o ProgramAda, um grupo de Feira de Santana idealizado em 2014, a partir de uma iniciação científica de duas alunas de Engenharia de Computação da UEFS, com o objetivo de estudar a temática de mulheres na computação. Porém, só no meio do ano de 2016 que a iniciativa passou a se concretizar de fato. Começou com atividades voltadas à computação, normalmente grupo de estudos nas quartas-feiras à noite, em temas como linguagem de programação Python e Web.

Mulheres Programadoras

Hoje, o coletivo oferece oficinas, grupo de estudos e eventos lúdicos, entre outras atividades.  Tudo isso realizado gratuitamente e com o objetivo de atrair, manter e empoderar mulheres na área da computação e tecnologia.

Após alguns meses de preparação e organização o ProgramAda realizou no mês de maio, o primeiro Hackathon para garotas, uma competição/maratona durante pouco mais de 24 horas a fim de obter um projeto em Web ou Mobile com o tema “Violência Contra a Mulher”. O tema foi explanado horas antes do início da competição através de palestras, junto com palestras sobre a ferramenta a ser utilizada como base de criação do projeto, no caso, Web ou Mobile.

Empoderamento entre mulheres programadoras

A pretensão é que essa iniciativa chame a atenção para aquelas meninas que se interessam pela área mas não tem acesso a ela, além de fortalecer a permanência das que estão inseridas neste campo.

Uma curiosidade: o nome ProgramAda vem como homenagem a Ada Lovelace, matemática e escritora inglesa. Hoje é reconhecida principalmente por ter escrito o primeiro algoritmo para ser processado por uma máquina.

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