Fui à Feira do Livro de Feira de Santana em duas ou três edições anteriores. Em todas elas, a iniciativa me agradava como um gesto com potencial para representar uma afirmação da cultura feirense e da leitura como forma de divertimento e construção do indivíduo em nossa cidade. Por miopia anterior minha, ou engrandecimento da Feira do Livro, testemunhei um evento deslumbrante neste ano de 2015, mais que simbólico, exemplar.

Feira do Livro

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A Feira do Livro expressa com vigor a pluralidade da cultura e do povo feirense, e oferece, sem auditórios pomposos nem intelectuais arrotando, a oportunidade do encantamento com a arte produzida por aqui. A Feira do Livro abre mão da arrogância das grandes bienais e festas literárias, e garante que o povo (abastado ou não) se aproxime daquilo que lhe é negado no cotidiano (por acidente ou perversidade).

Feira do Livro

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E a Feira não se reduz a livros – meros objetos onde buscamos o entendimento do mundo e da nossa humanidade. A Feira do Livro apresenta o humano em múltiplas expressões: literárias, musicais, cênicas. É um evento onde vê-se os governos estadual e municipal atuando juntos para que a UEFS ofereça momentos de relevância para a comunidade feirense.

Feira do Livro

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Trata-se de um grande incentivo para quem acredita em uma cidade democrática, que inclui e oferece a todos e todas, sem distinção, o que Feira de Santana produz de melhor.