Você sabia que Feira de Santana tem um coletivo dedicado à causa do empoderamento de mulheres? Na verdade, o tema é interesse não apenas de um coletivo, mas de muitos que organizam-se a partir da percepção de que há um desequilíbrio social na distribuição de protagonismo entre as mulheres e os homens. No caso do Coletivo de Empoderamento de Mulheres – FSA, a iniciativa nasceu para facilitar o diálogo entre mulheres, bem como o compartilhamento de vivências e saberes, algo que vem ocorrendo desde 2015.

As fundadoras explicam, na carta de princípios do coletivo, o seguinte: “o coletivo que então se desenha, e que permanece em construção, é um espaço autorganizado, que privilegia as discussões relacionadas ao feminismo e ao empoderamento feminino. Entendendo feminismo enquanto movimento que busca equidade entre os gêneros e empoderamento como ação social que objetiva potencializar e fortalecer a luta das mulheres pela emancipação coletiva e individual”.

Elas apontam com objetividade o que pretendem negar: “nossa luta é de enfretamento a cultura patriarcal, sexista, machista, misógina, racista, classista e que discrimina as sexualidades e experiências de gêneros dissidentes”

Para além das fontes teórico-acadêmicas que permitem discutir os temas em torno dessa causa, o Coletivo de Empoderamento de Mulheres valoriza muito o diálogo e a troca de experiência entre as próprias mulheres: “o coletivo tem proporcionado a partilha de experiências, bem como a troca de aprendizados entre mulheres, através de diversas ações como: oficinas, rodas de conversa, feira de empreendedorismo feminino, picnic feminista, discussões de filmes e de textos, acadêmicos ou não, bem como intervenções em escolas e espaços culturais. Para além dessas ações, o Coletivo de Empoderamento de Mulheres – Fsa também mantém reuniões regulares, abertas a participação de todas as mulheres. Esses encontros ocorrem uma ou duas vezes por mês, variando conforme as demandas discutidas coletivamente”.

Para falar um pouco mais sobre o coletivo, sobre empoderamento feminino, feminismo e machismo em Feira de Santana, a Feirenses TV entrevistou Mariana Paim, uma das fundadoras do Coletivo. Mariana é graduada em História e mestre em Estudos Literários pela Universidade Estadual de Feira de Santana. Um papo fundamental para entender a atuação do Coletivo e a problematização do machismo na sociedade feirense:

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