O Coletivo Unidos pelo Samba, fundado em 2015 para fortalecer o samba feirense, desfilará num bloco na quarta-feira de Micareta. A ideia é reunir músicos, ativistas, empreendedores e o público que frequenta as rodas de samba na cidade. Durante o percurso, músicos de cerca de 10 grupos de samba de Feira de Santana se revezarão como instrumentistas.
Valnei dos Santos, produtor de eventos e um dos membros do Coletivo, diz que o bloco vai levar para a Micareta a mesma filosofia dos demais eventos organizados pelo Unidos pelo Samba: “Nossas rodas de samba são democráticas, abertas e conta com o entusiasmo do público admirador do samba na cidade. Estamos organizando tudo antecipadamente para que tudo saia lindo na avenida”.
Mais de 1.000 pessoas participarão do bloco, que desfilará sem cordas. “Faremos o maior arrastão de samba que Feira de Santana já viu. Com a quantidade de pessoas que já adquiriram a camisa, o bloco já entrou para a história do samba na cidade”, diz Mimiro Rharydade, cantor e tradicional participante de rodas de samba.
Para adquirir a camisa e o célebre chapéu de sambista, basta pagar R$20,00 reais, valor simbólico para cobrir os custos que o Coletivo vem tendo com a organização do bloco. “As camisas estão chegando ao fim, e muita gente ainda não adquiriu. Isso mostra que o samba em Feira tem muita força, e por isso merece ser valorizado como movimento cultural na cidade”, diz Fal, percussionista da banda Sambatuk.
Para “esquentar” o público até a Micareta, estão acontecendo ensaios abertos ao público toda quarta à noite, a partir das 19h, no bar Point Universitário, atrás da Matiz Tintas da Avenida João Durval. Jules Rimer, administrador do Point e um dos fundadores do Coletivo, fala que os ensaios têm sido um aperitivo do que vai ocorrer na avenida. “Músicos de todas as gerações de sambistas de Feira estão conosco. Com menos de 1 ano da fundação do Coletivo, estamos já colhendo frutos que nem imaginávamos. Isso é só o começo!”.
Para adquirir a camisa do bloco Unidos pelo Samba basta se dirigir ao Point Universitário, na rua Juracy Magalhães. Não deixe o samba morrer!